segunda-feira, 13 de agosto de 2012

COMO SER UMA ESTRELA NO SEU LOCAL DE TRABALHO.





Regra 1: Corra riscos calculados.

Como é que pode fazer com que o risco trabalhe a seu favor?
Existe uma grande diferença entre fazer rafting usando capacete e com um guia experiente  e saltar para dentro de um tubo para planar por capricho sobre uma cascata. Sempre que estiver a ponderar correr riscos, pergunte a si mesma: como posso maximizar as hipóteses de sucesso e minimizar um potencial fracasso?

Regra 2: O pior cenário raramente é tão mau como parece.

Errado. Mas não se detenha a pensar nos aspectos negativos que não funcionaram em outras situações. Concentre-se no que aprendeu com as situações que correram mal, e como pode usar esse conhecimento de forma vantajosa para si.

Regra 3: Não personalize as coisas que não são pessoais.

Alguma vez pensou em sugerir alguma nova estratégia no seu trabalho e desistiu por medo que as pessoas considerassem a sua ideia patética? Ou ficou envergonhada em dar a sua opinião ou tomar alguma decisão por medo de assumir responsabilidade por ela? Embora estas sejam reações naturais, também manifestam uma falta de confiança nos seus instintos.

Pense nisto desta forma: se está convencida que a sua ideia é de facto uma boa ideia – ou pelo menos, tem potencial para ultrapassar o risco envolvido – porque é que pensa que os outros podem desvalorizá-la? Acredite nos seus instintos, e venda a sua ideia. Se você não o fizer, quem o fará?

Claro que deverá vendê-la como a sente. Quando está a falar com o seu chefe alguma vez…

- Diz, ‘ tenho estado a pensar que talvez devêssemos considerar…’, por oposição a, ‘Que tal tentarmos…?’
- Insere no seu discurso ‘Eu penso’ desnecessariamente? Eu parei de dizer esta frase integralmente – só serve para atenuar o seu ponto de vista.
- Desconsidera as suas ideias com frases do género:’Isto pode ser uma ideia estúpida, mas…’
- Fala em círculos, tentando aperceber-se de possíveis objeções, em vez de colocar as suas ideias de forma tão direta e pragmática quanto possível.

É extremamente fácil cairmos nas armadilhas da linguagem, principalmente quando pensamos muito nas coisas que queremos dizer, ao invés, de simplesmente dizê-las. As mulheres principalmente são peritas em linguagem auto-defensiva. Quanto mais claramente conseguir expressar as suas ideias, mais hipóteses terá de serem consideradas. Não existe qualquer necessidade de se explicar – tenha confiança que as suas ideias valem e têm mérito por elas próprias.

Em termos de atitudes acercas das suas próprias capacidades, as pessoas têm tendência para se encaixarem em uma de quatro categorias:
- Elas são boas no que fazem, e sabem-no. Elas são boas no que fazem, mas não o sabem ou não acreditam que o são. Ou não são muito boas no que fazem, e sabem-no ou ainda, não são muito boas, mas pensam que são – ou no mínimo apresentam-se como se assim pensassem.

Na minha experiência, as mulheres têm mais tendência do que os homens para se encaixarem na segunda categoria. Elas são competentes no seu trabalho e são um valor acrescentado para a sua equipa de trabalho – mas continuam a desvalorizar-se. De todas estas categorias, esta não é a única a utilizar uma estratégia auto defensiva, embora seja a mais comum. (já agora, e ao contrário das mulheres, os homens tendem mais a encaixar-se na última categoria, subindo nas organizações por outros motivos que não o talento.) Portanto, não cometa o erro de se desvalorizar a si própria ou o seu esforço – com esta atitude você só conseguirá ter sucesso a bloquear o seu próprio progresso.

Regra 4: Durante o percurso elimine da sua vida a má vontade e o ressentimento. Não personalize coisas que não são pessoais.




 Regra 5: Seja generosa com os elogios e cuidadosa com as criticas.

Os escritórios são como certas famílias – você priva com pessoas que nada têm a ver consigo. E tal como nas famílias isto dá muitas vezes oportunidade ao conflito, real ou imaginado.

Na minha experiência, descobri que de facto existe muito menos conflito de personalidades do que as pessoas imaginam. Muitas vezes as pessoas, tomam um comentário isolado ou acidental ou qualquer outra falha na comunicação, como uma afronta pessoal, quando de facto não foi feito nesse sentido. E infelizmente, uma vez começada a fricção ou desconfiança, esta a maior parte das vezes crescerá e os problemas começam realmente a acontecer.

Como é que você reage quando um grupo de pessoas sai para almoçar e não a convida? Ou quando alguém interrompe a sua reunião e deita por terra as suas ideias? Ou quando um colega responde ao seu email com uma critica afiada, reencaminhando-a para outros colegas do seu departamento?

Muitas pessoas neste tipo de situações sentem não só uma afronta profissional, como também se sentem pessoalmente desrespeitadas. Muitas vezes, estamos tão obcecados com as nossas ideias que não conseguimos entender que alguém possa tecer sinceras objeções, e por isso assumimos que por detrás da objecção terá de haver uma questão pessoal. Em certos casos isto pode até ser verdade, mas aqui vai um pequeno segredo. Mesmo que o conflito ou a critica tenha contornos de ataque pessoal, você deverá proceder sempre como se não tivesse.

Esta atitude traz dois benefícios: o primeiro, você assegura que não vai reagir mal acidentalmente, quando de facto não existe nenhuma componente pessoal na situação. Segundo, dissipa qualquer conflito de personalidade que possa existir. Pense nisto desta forma: se alguém no escritório a provoca pessoalmente, o que essa pessoa quer realmente é controlá-la ou dominá-la. Escolhendo não responder nesse nível, você estará a negar-lhe o acesso a esse controlo, por isso é melhor eliminar o ressentimento.




Regra 6: Conheça as regras para saber quais delas deverá quebrar. 

Por vezes é mais fácil pedir desculpa do que obter permissão.







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